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A introdução da simulação produziu melhorias significativas na educação em enfermagem. A evolução tecnológica disponibiliza-nos novas oportunidades e novas estratégias pedagógicas. Algumas das limitações identificadas nos simuladores de alta fidelidade podem ser ultrapassadas pela simulação clínica virtual. Contudo, pouco se conhece sobre a facilidade, a utilidade e a intenção percebida pelos estudantes para utilizarem esta nova estratégia pedagógica na educação em enfermagem.

Com o objetivo de avaliar a facilidade, a utilidade e a intenção dos estudantes do curso de licenciatura em enfermagem para utilizarem a simulação clínica virtual.

Estudo exploratório, descritivo e transversal utilizando uma abordagem quantitativa. Utilizamos uma amostra não probabilística de 426 estudantes recrutados numa escola superior de enfermagem Portuguesa. Os dados foram recolhidos através de um questionário (escala tipo Likert de 10 pontos) baseado no Modelo de Aceitação da Tecnologia. 

Os resultados mostram uma média de facilidade percebida na utilização do simulador de 8.99 (SD±1) e uma utilidade percebida e intenção de 9.60 (SD±0.55) para a utilização do simulador virtual no curso de licenciatura de enfermagem. Mostram, ainda, uma média de 9.55 (SD±0.73) para a relevância e uma média de 9.71 (SD±0.59) para o papel facilitador que a simulação clínica virtual pode ter na educação em enfermagem.

Os estudantes do curso de licenciatura em enfermagem revelam perceção de facilidade, utilidade e intenção para utilizarem a simulação clínica virtual como uma estratégia importante e complementar na sua formação.

Notícia elaborada com base no resumo do artigo: Clinical Virtual Simulation in Nursing Education